A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (FAET), por meio do seu Departamento Técnico, informa que o vazio sanitário da soja no Tocantins teve início neste dia 1º de julho de 2025, com término previsto para o dia 30 de setembro de 2025, totalizando 90 dias. A medida é regulamentada pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins (Adapec) e segue o calendário nacional de controle da ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi), definido em consonância com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
Considerada a principal ameaça à cultura da soja no Brasil, a ferrugem asiática pode causar perdas de 10% até 90% da produção se não for controlada adequadamente, sendo necessário o uso contínuo de fungicidas para sua contenção. A adoção do vazio sanitário é, portanto, uma estratégia de manejo que visa proteger a sustentabilidade da produção, reduzir custos com defensivos agrícolas e preservar a competitividade do agronegócio tocantinense.
Durante o período do vazio sanitário, fica proibida a presença de plantas vivas de soja em qualquer estágio de desenvolvimento, incluindo cultivos involuntários (soja tiguera), que possam servir de hospedeiros ao fungo causador da doença. Essa ação é fundamental para interromper o ciclo do patógeno, reduzindo a pressão de inóculo na próxima safra e contribuindo para o controle eficaz da ferrugem asiática.
A FAET reforça que o sucesso dessa medida depende do comprometimento dos produtores rurais, técnicos e entidades do setor agropecuário. É essencial a colaboração de todos para garantir a sanidade das lavouras e a segurança alimentar da população, evitando impactos econômicos no setor produtivo.
O não cumprimento do vazio sanitário está sujeito a penalidades, como autuações, multas e destruição obrigatória das plantas de soja encontradas em desacordo com a norma. Para mais informações, os produtores podem procurar os sindicatos rurais ou entrar em contato com o Departamento Técnico da FAET.