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FAET E FRENTE PARLAMENTAR DO AGRO DEBATEM TAXAS E CRÉDITOS RURAIS COM BANCOS

O principal assunto da reunião foi sobre as taxas de juros, linhas de crédito e a negociação das dívidas dos produtores rurais

“Tivemos mais uma reunião produtiva que comprova a força da mobilização dos produtores e a disposição dos nossos deputados da FPA (Frente Parlamentar do Agro) de estarem atentos aos assuntos de interesse do nosso setor”. As palavras são do presidente do Sistema FAET, Paulo Carneiro, sobre nova reunião da FPA na Assembleia Legislativa do Tocantins.

 

O principal assunto da reunião dos parlamentares e das entidades representativas do agro tocantinense, lideradas pela FAET, foi sobre as taxas de juros, linhas de crédito e a negociação das dívidas dos produtores rurais. Mas antes, a FPA atualizou informações sobre o andamento das discussões sobre o novo Código Florestal do Tocantins.

 

Com a presença do deputado estadual Olyntho Neto, os participantes da reunião foram informados de que a Assembleia Legislativa vai reativar a comissão que estava analisando o projeto do Código e que está parada a mais de dez anos. “Vamos retomar os trabalhos e com a participação das entidades, como a FAET, esperamos aprovar um Código que garanta que no Tocantins tenhamos produção com sustentabilidade”, destacou o parlamentar.

 

Segundo o presidente da FPA, deputado Gutierres Torquato, a Frente fez questão de colocar frente a frente as entidades rurais e os representantes das principais instituições bancárias que atuam na área de créditos para o produtor rural. O presidente solicitou a distribuição de pesquisa realizada pelo Sistema FAET/Senar que apurou o quadro de endividamento do setor no estado e que mostra que o segmento vive um momento delicado e de muita apreensão.

 

Ele lembrou, como a pesquisa aponta, que o maior problema que gerou essa situação é a brusca queda nos preços dos produtos e aumento dos insumos. Soma-se a isso o fato de que as taxas de juros praticadas pelas instituições bancárias estão muito elevadas, o que dificulta a vida do produtor. Os bancos argumentaram que a situação dos juros é um drama nacional, mas que o horizonte aponta dias melhores.

 

“Tivemos uma reunião muito importante. Demos um passo importante sobre o Código Florestal que vai voltar a caminhar aqui na Assembleia e uma discussão muito relevante com os bancos que atuam no agro. Ao lado aqui dos deputados, dos sindicatos e da FAET tratamos do assunto e estou confiante de que teremos uma condição melhor pela frente”, afirma.

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